Olhou porta adentro cansada como uma flor que, depois de um dia de sol intenso, encontra-se irremediavelmente murcha apesar do sereno da noite. Prometeu que essa noite não deixaria de sair pois afinal havia lua.
Mas diante do chão teve vontade e deitou-se ali mesmo.
O piso era antigo de um desenho bonito de traços que se entrelaçavam. Pela janela era possível ver a serra. A serra guardava a promessa da outra face.
Dormiu embalada pela promessa.
Quantas vezes vivo embalada por promessas...as piores são as que eu mesma me faço.
ResponderExcluirAs promessas são doces, minha querida Flávia, e algumas vezes são o que temos para nos embalar... As que nos fazemos são as mais duras, porque, afinal, quem mais haverá de cumpri-las? ;)
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